Os personagens mais oprimidos (e inspiradores) na história do cinema – Parte 2

Essa é a segunda de quatro postagens sobre personagens que sofreram muito, mas passaram uma bela mensagem. A lista original foi publicada pe...

Essa é a segunda de quatro postagens sobre personagens que sofreram muito, mas passaram uma bela mensagem. A lista original foi publicada pela Empire Online.

Wall-E
Wall-E (2008)

Porque ele é miserável: Como a única criatura pensante que sobrou na Terra, Wall-E passa seus dias na tarefa (de Sísifo) de limpar as montanhas de lixo deixadas por uma raça humana desaparecida. Todos os outros de seu tipo já sucumbiram por decadência, mal funcionamento ou morte de máquina durante os mais de 700 anos em que ele está trabalhando. Então – com a exceção de sua barata de estimação – ele está inteiramente sozinho no mundo, apenas atravessando a poeira de uma civilização desaparecida.

Porque ele é inspirador: É o infinito sentido de maravilha e admiração que Wall-E tem (e seu lixo peculiar) que nos lembram sobre o quanto devemos ser agradecidos. Ver ele tentar decidir entre colocar um talher recém-descoberto com sua coleção de garfos ou com sua coleção de colheres pode encantar a qualquer machão. E se nós queremos fazer que a vida futura de Wall-E seja melhor, nós temos que limpar nossa maneira de agir agora.


Charlotte Vale
Now, Voyager (1942)

Porque ela é miserável: Apesar de ter nascido em uma família rica, Charlotte Vale passou toda a vida sob o controle de sua mãe dominadora que usava de chantagem e de uma doença – que nós suspeitamos que seja psicossomática – para manter sua filha por perto. Ah, e frequentemente ela ridicularizava a aparência e o caráter da filha, sugerindo que ela nunca encontraria um homem que a amasse.

Porque ela é inspiradora: Uma pequena pausa em uma saudável fazenda e uma posterior mudança fazem Charlotte encontrar rapidamente seu eixo. Ela prontamente viaja em um cruzeiro onde se apaixona por um homem casado. Obviamente, isso pode não ser o desejado (a escolha, digamos), mas humildemente ela o envia novamente para sua união sem amor e passa a gastar seu tempo assegurando que sua infeliz filha fique mais animada. Assim, ela une harmonia interior e passa por cima de sua horrível mãe.


Gente do bem!

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