Divagações: Blade Runner

Antes de começar a resenha propriamente dita, tenho que contar uma coisa. Peguei a lista dos 250 filmes melhor classificados no IMDB e a tr...

Antes de começar a resenha propriamente dita, tenho que contar uma coisa. Peguei a lista dos 250 filmes melhor classificados no IMDB e a transformei em uma meta. Muitos deles eu já havia assistido, mas aqueles que eu não vi formam a lista de grandes falhas na minha “formação cinematográfica”, se é que eu tenho alguma.

Não estipulei nenhum prazo para vencer a lista, pois não quero fazer disso algo incrivelmente urgente. De qualquer modo, irei assistir essas obras aos poucos, em meio a outros filmes que quero muito ver e, assim, vou melhorando meu repertório de filmes. Espero, ao final, escrever resenhas mais completas e embasadas.

Por enquanto, vou testando a paciência de vocês com as minhas divagações. E o primeiro da lista a ser visto foi: Blade Runner.

Imagine como seria o futuro se o mundo tivesse parado nos anos 1980? Pois é, esse é o aspecto visual do filme. Os cabelos são extravagantes, as maquiagens são bizarras, os figurinos são no mínimo diferentes e os cenários são sujos. E é tudo tão legal...

O personagem mais próximo a uma normalidade é o caçador de androides Rick Deckard (Harrison Ford). Ele, por alguma razão, está tentando largar essa vida de violência e correria quando a polícia encontra um caso que não consegue resolver e o chama. Sua missão é matar três androides que fugiram de um planeta que os humanos estão tentando dominar. Afinal, a essa altura, quem está na Terra não é muito esperto ou tem problemas de saúde. Esse é um planeta detestável, sujo, violento – e cheio de prédios decadentes abandonados, algo muito legal para cenas de ação.

Nesse contexto, a engenharia genética chegou ao seu auge. Os animais são montados em laboratório e os androides são feitos de uma maneira tão perfeita que se tornaram melhores que os humanos fisicamente e tão inteligentes quanto os mais inteligentes. Ou seja, a missão do nosso amigo se torna mais complicada a cada geração de robozinhos – e os dessa missão são justamente os mais modernos.

Ou não. Androides ainda em fase de teste (ou seriam os recém-lançados?) são tão incríveis que eles acham que são humanos e apenas complexos testes de perguntas aparentemente bobas (contradição incrível) conseguem revelá-los. Mas eu não vou me aprofundar muito nesse tópico porque com certeza tem gente que entende muito mais de Blade Runner nesse mundo e agora eu entro em uma parte, digamos assim, “íntima” do filme.

O fato é que há toda uma incrível história por trás da caçada e ela vai sendo mostrada aos poucos, prendendo o espectador tanto quanto o corre-corre, a ação, as matanças e as bizarrices diversas do filme.

É um filme que tem muitos méritos e merece ser adorado até hoje. Não é sempre que ação e inteligência caminham juntas, mas quando essas duas coisas se unem, não existem dúvidas sobre a qualidade do material final. Quem já viu, com certeza não esqueceu a experiência.

Para quem, como eu, acabou ficando para trás, é bom ir recuperando o tempo perdido. Nunca se sabe o que o futuro nos aguarda.

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