Divagações: Star Wars Episode VI - Return of the Jedi

Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi é uma aula sobre como fazer cinema de entretenimento de boa qualidade. O filme prende a atenção,...

Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi é uma aula sobre como fazer cinema de entretenimento de boa qualidade. O filme prende a atenção, deixa o espectador sentado na pontinha da poltrona, prestes a pular, correr ou o que quer que seja. Bastaria apenas Luke Skywalker chamar!

Nesse último filme da trilogia original (as resenhas da nova trilogia serão lançadas na semana que vem), não é preciso fazer grandes esforços mentais para entender a história. Luke (Mark Hamill) já é praticamente um cavaleiro jedi, mas não deixa de lembrar a todos sobre como era o menino risonho do primeiro filme. Ele está firme em sua posição como uma esperança para a vitória da oposição ao regime do imperador malvadão. Ao mesmo tempo, ele tem que lidar com a terrível revelação do filme anterior, que pode mudar o rumo de sua vida e das pessoas que o cercam (eu sei que todo mundo já sabe qual é, mas faço um suspense na esperança de existir uma criatura inocente nesse mundo).

Embora nesse momento Luke realmente seja o grande protagonista da história, ainda há espaço para todos os personagens que encantaram o público nos filmes anteriores. O romance de Leia (Carrie Fisher) e Han Solo (Harrison Ford, o galã) se mantém cheio de provocações e poucas definições; os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) – como não falei deles antes! – continuam divertidos e imensamente úteis; Darth Vader (David Prowse com voz de James Earl Jones) prossegue com sua respiração angustiante e sua presença marcante; além de Chewbacca (Peter Mayhew), Yoda (voz de Frank Oz), Obi-Wan Kenobi (Alec Guinness) e a turma toda.

A história nem precisa de muita explicação. Chegou o momento de acabar de uma vez por todas com o regime de terror do Imperador e instaurar um governo justo na galáxia e Luke sabe que ele será a peça-chave nessa missão – ele simplesmente precisa enfrentar Darth Vader. Ao mesmo tempo, a resistência está se organizando para enfrentar uma ameaça ainda maior que a do primeiro filme (basicamente, uma arma-nave-estação ainda mais gigantesca).

Por ser a parte final, esse filme é mais conclusivo que os anteriores (oi, redundância). Assim, ele também aposta em uma carga de adrenalina maior. Afinal, embora você possa ter certeza de que os bonzinhos vão vencer no final, há muita coisa que pode dar errado e muita carga emocional que pode ser despejada através de truques bem malvados que podem mexer com você. Basta começar a assistir para ter os olhos pregados na tela.

Não é sem razão que muitos alegam ser esse o melhor dos seis filmes de Star Wars (ainda estou na dúvida se concordo, aguarde as próximas resenhas). Por mais que a série tenha muitos defeitos, ela consegue prender a atenção mesmo depois de tantos anos e tanta inovação tecnológica. Isso apenas é possível com uma boa história para contar, não há orçamento que salve um filme sem conteúdo do esquecimento e, convenhamos, Star Wars está sempre na lembrança.


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