Divagações: Jumper

E aqui está a divagação que fiquei devendo na semana passada! Peço desculpas pelo atraso e pelas poucas postagens que o blog teve nessa sema...

E aqui está a divagação que fiquei devendo na semana passada! Peço desculpas pelo atraso e pelas poucas postagens que o blog teve nessa semana. Comecei tendo problemas com o sistema e acabei tendo problemas “temporais” comigo mesma. Mas em breve as coisas irão se ajeitar! Para compensar, teremos três resenhas nessa semana (espero)!

Jumper é um filme que eu sempre tive vontade de ver. Quem já havia visto dizia que eu não estava perdendo nada e que não há muita razão para ter essa curiosidade (isso com a exceção de uma pessoa que realmente adorou o filme, mas faz tempo que não fala com ela, então não discutimos a questão). Mesmo assim, eu queria saber como pode ter dado errado um filme que tem uma premissa interessante (pessoas que podem se transportar a qualquer hora e para qualquer lugar vivendo entre nós) e um elenco bem escolhido (ou quase).

Acontece que Jumper não deu errado. Ele é só mais um filme divertido que não teve a capacidade de atrair milhares de fãs. Fazer o quê? Coisas da vida, nem todo mundo pode ter tudo o que quer e tem até alguns que tem com menos merecimento (um dia alguém pode me explicar porque as pessoas gostam de Transformers?)...

David Rice (Hayden Christensen) é um adolescente revoltado que foi abandonado pela mãe e vive com um pai que não gosta muito dele. Ele está gostando de uma menina chamada Millie (Rachel Bilson) e tem dificuldades com os valentões da escola. Até que, em uma situação de desespero, ele descobre que pode se transportar para onde quiser. Com essa grande vantagem sobre o restante dos mortais, em pouco tempo ele consegue melhorar de vida.

O problema é que essa sua habilidade chama a atenção de Roland (Samuel L. Jackson), um especialista em capturar a “anormalidade” que David é. Para escapar dessa perseguição, David consegue a ajuda – um tanto relutante – de Griffin (Jamie Bell), que pode se transportar desde criança e já tem uma boa experiência em fugas. Só que os problemas de David não se resumem a isso, pois ele envolveu Millie na confusão e está bastante intrigado com o paradeiro de sua mãe (Diane Lane).

Parece interessante, não? Cenas de perseguição em diversas partes do mundo, muita correria, um romance adolescente, problemas com os pais... Enfim, muitos elementos comuns a todos os grandes filmes de sucesso. Tem até um “algo a mais” com essa questão (genética?) de se transportar a qualquer momento para qualquer lugar.

Isso mostra que é complicado tentar inventar fórmulas infalíveis para o sucesso. Às vezes as coisas simplesmente acontecem, às vezes não. Talvez a culpa seja do protagonista, afinal Hayden Christensen parece dar azar para seus filmes (coitado, gente!), ou talvez seja a falta de um universo mais amplo sustentando a história. Na época do lançamento, lembro que foi falado em filmar continuações com personagens que não apenas saltavam no espaço, mas no tempo. Mas nenhum vislumbre disso apareceu na história. Os personagens parecem ter sido recém-inventados, falta um pano místico...

Ou talvez não seja nada disso e eu só esteja divagando demais!

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